Expressões artísticas produzidas para o universo digital

Abaixo seguem algumas produções artísticas brasileiras produzidas especificamente para internet , vale a pena conferir!!

link-se:

*artista Giselle Beiguelman - obra: "Content = No Cache" - link: http://www.desvirtual.com/nocache
Neste projeto a artista optou em explorar e produzir através do código HTML, sua obra é como se fosse possível operar no avesso do monitor do computador, discutindo esteticamente a arquitetura oculta do ciberespaço.


*artistas Rafael Esteban Marchetti e Raquel Rennó - obra: "Skin" - link: http://www.influenza.etc.br
Esse projeto faz uso das ferramentas da programação em Flash para explorar os recursos de interatividade multimídia.

*artistas Giancarlo Lorenci e Regener Fortes - obra: "Hypnorder.TV" - link: http://www.hypnorder.tv
Como a obra acima, foi confeccionada em Flash.

*artista Diana Domingues - obra: "Ouroboros" - link: http://artecno.ucs.br/ouroboros

*artista Mariana Branco - link: http://www.marianabranco.art.br/marianabranco/html/artedigital.htm
Nessa obra podemos ver a utilização combinando recursos do programa Flash a webcâmeras e dispositivos eletrônicos que atuam em tempo real.

Enciclopédia de Arte e Tecnologia

O Itau cultural disponibiliza, na internet, enciclopédias sobre diferentes expressões artísticas.
Entre elas está a Encicloédia de Arte e Tecnologia, que é voltada para a arte tecnológica, um dos aspetos da arte comtemporânea.
A enciclopédia é uma referência no Brasil e é um ambiente aberto e colaborativo, bem parecido com o Wikipédia, que hoje é tão difundido no Brasil. É constantemente revisada e atualizada, apresentando informações sobre conceitos, obras e artistas.
Ela traz informações sobre arte holográfica, arte em meios digitais, arte comunicação, web art, mobile art, e várias outras formas de arte encontradas no ciberespaço.

O link dessa enciclopédia é: http://www.cibercultura.org.br/tikiwiki/home.php

Transiarte

Dentro do ciberespaço, além das inúmeras formas já existente de expressões artísticas, ainda foi possível encontrar mais uma maneira de trabalhar a arte, a “Transiarte”, ou “Arte de Transição”.
A Transiarte, além da transposição da arte tradicional para o meio digital, é a realização de produções coletivas de músicas, fotos, textos digitais ou videoclipes.
Um dos objetivos da transiarte é resgatar a identidade cultural de um grupo particular e a possibilidade de seus artistas reinventarem. Além disso, focam em estimular a importância do grupo, em aspectos como à socialização, fortalecimento da auto-estima, desenvolvimento de habilidades motoras e o resgate cultural local.
O grupo particular para o qual a transiarte é dirigida, é constituído por jovens renegados pela sociedade, e por meio desses trabalhos, das criações, eles podem dar uma resposta, mostrar quem são e se identificar como reais membros dela.
Há uma infinidade de técnicas e materiais que podem ser utilizados para a criação da transiarte, como teatro, fantoches, desenho, maquetes, objetos para os cenários.
Geralmente os alunos fazem a arte presencial e depois vem a parte de animação.

O que vale é a criatividade!

Para ver os projetos realizados acesse: http://www.proejatransiartetube.cefetgo.br/ e aproveite.

Um pouco da história da arte

Desde que o homem passou a conviver em sociedade, criou formas de se expressar e a arte foi sem dúvida a primeira delas vindo inclusive antes da linguagem. O conhecimento sobre estas pinturas relatam desde 1575 onde François de Belleforest publicou sua observação de desenhos na gruta de Rouffignac. Estes desenhos eram atribuídos a camponeses, pastores e até mesmo fruto de manobras jesuítas. O primeiro a estabelecer relação entre as gravuras e os achados arqueológicos foi Marcelino Sanz de Sautuola que em 1879 procurava peças pré-históricas juntamente com Maria, sua filha de oito anos, que foi a responsável pelo descobrimento na gruta de Altamira, situada no município cântabro de Santillana del Mar.
As gravuras parecem estar associadas a significados místicos e crenças mágicas, este pensamento se reforça quando as pinturas são encontradas em covas profundas de difícil acesso e sem restos de habitação por perto, o que vem a indicar seu uso na decoração de um santuário. Eram usadas também como uma forma de determinar a propriedade.
O homem pré-histórico também se dedicava a escultura, pequenas peças feitas de chifre, ossos e pedra possuem tamanha mestria que são difíceis de reproduzir até hoje. Para esculpir eram usados instrumentos de sílex, uma espécie de perdeneira usada para fazer fogo. Na Bahia mais especificamente no município de Seabra, encontram-se algumas cavernas como a Santa Marta e Buraco do Cão onde se pode ver pinturas rupestres feitas por homens primitivos que viveram há no mínimo 11 mil anos atrás.
O Brasil possui ainda outros sítios de pinturas rupestres, situados em Minas Gerais e no sudeste do Piauí onde consegue-se distinguir duas vertentes de pintura, uma naturalista e outra geométrica.

Quer saber mais sobre a história da arte e os artistas das épocas entre no site: http://www.expoart.com.br/ e descubra um pouco mais.



Obra de Pablo Ruiz y Picasso nascido em Málaga, Espanha, em 1881.

Um pouco de William Shakespeare na véspera de seu aniversário..

Shakespeare é considerado o mais importantes dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.
Suas principais obras: Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade..
Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.
Abaixo encontra - se um vídeo de umas das obras de Willian Shakespeare " O Menestrel" interpretado por Moacir Reis.


Tirinhas virtuais

Ah, as tirinhas... boas e velhas tirinhas! Hoje em dia as tirinhas não habitam apenas as últimas páginas de revistas em quadrinhos ou os cadernos de lazer de jornais. Hoje em dia existem as tirinhas virtuais.

E o que são as tirinhas virtuais? Ora, são exatamente a mesma coisa que as tirinhas convencionais, mas desenvolvidas através de recursos digitais e publicadas no espaço virtual.

São inúmeros os artistas que desenvolvem este tipo de trabalho na web, alguns deles, inclusive, amplamente conhecidos e divulgados na blogosfera em geral. Devido à sua praticidade e facilidade de acesso, as tirinhas virtuais estão cada vez mais famosas. No geral, abordam temas super atuais, tornando ainda mais dinâmico o contato com este trabalho.

Abaixo você confere alguns exemplos.

Problogger - Nadaver:


Dr. Pepper:


Um Sábado Qualquer...:


Contratempos Modernos:


Vida Besta:


Pablo Carranza:

Produção artística do país na web revela diversidade de estratégias tecnológicas e de estéticas

Hoje em minhas viagens pela Internet acabei "caindo", por coincidência, em um site com um texto ótimo sobre as produções artísticas brasileiras no ciberespaço, há algum tempo estou procurando por algum tema interessante para postar no blog, já estava meio sem imaginação e não encontrava absolutamente nada que me "conquistasse", e quando paro de procurar um material desses cai no meu colo! O texto é longo mas vale MUITO a pena ler, abaixo posto um trecho e para quem se interessar peço que entre no link em anexo para ler o texto na integra.
O texto que encontrei foi produzido por Paula Perissinotto e foi escrito originalmente a convite da @rt-outsiders, de Paris, para um livro sobre a produção artística brasileira com mídias digitais.

(Paula Perissinotto é artista e produtora cultural formada em artes plásticas pela FAAP, mestre em Poéticas Visuais pela ECA ,e Mestre em Curadoria e Práticas Culturais em Arte e Novas Mídias pelo MECAD/ESDi, em Barcelona, Espanha. Professora de Arte e Tecnologia no curso de graduação em Artes Plásticas da Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Desde 1999, se envolve como artista com a cultura digital).

Esse texto que lhes indico faz um passeio pelas manifestações estéticas brasileiras produzidas especificamente para internet. A fonte dessas produções é o arquivo do File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica. Este é um evento de iniciativa brasileira, que desde o ano 2000 busca promover e estimular as expressões estéticas produzidas para o universo digital.
A autora focará alguns artistas que participaram dos últimos cinco anos do festival e que mantêm seus projetos para rede continuamente on-line. No texto será explicado por meio de comentários dos conceitos e das propostas construídas pelos próprios artistas, uma visão genérica da produção de arte para Internet no Brasil.
O artigo remete ao arquivo do File, apontando a importância da constituição deste acervo. Vale lembrar que o Brasil comemorava quatorze anos de acesso à Internet. Durante esse tempo, entre atualizações de programas, plugins, navegadores e sistemas operacionais, artistas, arquitetos, historiadores, músicos e filósofos brasileiros pesquisaram formas de expressão através de códigos e de bits! Paula Perissinotto nos mostra claramente que essas produções buscam explorar e expressar novos universos, colaborando com a legitimação da cultura digital brasileira. Para ela os potenciais criativos da rede emergem de uma energia latente e de uma necessidade de criar com as novas ferramentas.

Como comenta a autora, alguns artistas persistem/insistem mais que outros, buscando manter uma sintonia com a transformação freqüente do sistema da internet. O ambiente e sistema da rede, assim como suas manifestações, têm um conceito em desenvolvimento constante, e para atingirem seus objetivos os artistas utilizam ferramentas especificas. O uso do código HTML, do hipertexto, das narrativas ficcionais interativas, da interação lúdica e da escrita interativa são algumas das linguagens estruturais utilizadas. Bem como os ambientes virtuais para multiusuarios, a combinatória, a documentação e a samplagem. Entre outras muitas, as ferramentas e estruturas mencionadas anteriormente são alguns dos campos tateados pela produção brasileira recente. Podemos entender por ferramentas o tipo de programação ou de linguagem usada em cada obra.
Com o propósito de construir uma leitura fluida e rápida neste blog não postarei o artigo, mas ao fim do post colocarei o endereço em que o texto está disponível. No texto integral foram agrupados em seu decorrer os trabalhos de arte brasileira no ciberespaço com seus respectivos endereços para serem visitados e comentários/explicações a seu respeito.

Artigo disponível em: http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2677,1.shl

A Lei dos Direitos Autorais

A questão dos direitos autorais é tema de infindáveis debates em todo o mundo, e nos últimos anos as discussões têm se voltado principalmente para a Internet. A facilidade em disponibilizar conteúdos, informações, obras artísticas, bases de dados ou qualquer outro tipo de criação intelectual se entrelaça, igualmente, com a simplicidade na produção e edição de cópias de tais criações, em detrimento ao direito de seus autores.

A propriedade do conteúdo disponibilizado na rede é atualmente protegida pela lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. A Lei dos Direitos Autorais prevê proteção do meio eletrônico de transmissão ou emissão de informações, de que a Internet é o exemplo mais contundente. Sendo assim, o meio eletrônico está inserido na proteção legal vigente, sendo perfeitamente cabível a reivindicação dos direitos autorais violados através desse meio, ou seja, a adulteração, veiculação ou comercialização de qualquer obra ou material sem autorização prévia do autor, é considerado crime.

Saiba mais sobre a Lei dos Direitos Autorais aqui!

Projeto “assina”, de Cícero Inácio da Silva, questiona a autoria e celebra o intérprete

Refletindo sobre as mudanças da lógica autoral no ciberespaço, Cícero Inácio da Silva investiga os rastros dos autores que utilizam textos, a partir de buscas na internet, rastreando os usos que os leitores fizeram desses textos colados, falsificados, assim como alterados e rompidos.“Assina: do texto ao contexto” (2003) tem como ponto central discutir a questão da autoria na internet, do ponto de vista da credibilidade dos textos e também do autor-produtor de conhecimento textual digital. Preocupa-se com a visão do receptor, que tem, a partir da rede mundial de computadores, uma infinidade de relações textuais apresentadas a partir dos bilhões de sites depositados na rede. Abaixo segue o parecer por Giselle Beiguelman sobre o projeto ASSINA, o texto é meio longo mas resolvi “colá-lo” aqui invés de disponibilizar apenas o link pois assim pude marcar/destacar as partes mais relevantes:

“Na contramão dessa tendência, Cícero Inácio da Silva vem criando confusão nos meios acadêmicos com o seu projeto de doutorado “assina: do texto ao contexto”, que investiga regimes de autenticidade e autenticação, questionando nome próprio, assinatura, texto, legibilidade e reconhecimento.

O ponto de partida de sua pesquisa é uma interrogação simples, porém ousada: “Tendo em vista que posso depositar na rede textos, imagens, vídeos, sons e tudo mais, sem ter ‘crivo’ algum que me autentique, pergunto: quem irá fazer o papel de cartório nas redes e nos novos meios de arquivamento?”.

A investigação é feita a partir de uma experiência na própria internet que dissemina vários sites fictícios, entre revistas “científicas” eletrônicas, institutos de pesquisa e textos aleatórios.

Nesses sites, apresenta textos gerados eletronicamente e “assinados” pelos algoritmos que foram “batizados” (e aqui não é fortuito o uso dessa palavra) com nomes de “autores” reconhecidos. “Afinal, por que não posso batizar um algoritmo de Platão?”, pergunta ironicamente Cícero.

Esses textos assinados pelos algoritmos criados para o projeto servem, assim, para questionar se o próprio “nome” não está se tornando uma “marca” sem referência nas redes. E essa hipótese é testada de maneira provocativa.

Cícero publicou os mesmos textos com e sem a assinatura de pessoas famosas em diferentes sites. Até agora os textos mais citados são os assinados por algoritmos homônimos de pessoas reconhecidas intelectualmente, como os do algoritmo “Gilles Deleuze”. Os mesmo textos assinados pelo algoritmo “João” não tiveram a mesma sorte...

O projeto “assina” conta com mais de 50 URLs (endereços de sites), desdobradas e disseminadas em vários sites de hospedagem gratuitos. Em número de autores isso significa que já devem ter sido criados uns 20 institutos de pesquisa falsos, como http://personales.ciudad.com.ar/horkheimer/ e http://membres.lycos.fr/semiologiesemiotique/, entre muitos outros.

O recordista, em termos de acesso e em número de páginas gravadas pelos usuários, é o Instituto Gilles Deleuze. Os textos, no entanto, não fazem sentido algum. São gerados computacionalmente em português e depois convertidos por tradutores eletrônicos gratuitos da internet (como o Babelfish do Altavista) para o espanhol, o que supostamente lhes dá mais credibilidade.

“Já localizei três citações dos textos do Instituto Gilles Deleuze e, em duas delas, os autores são pesquisadores brasileiros de mestrado que utilizam o texto em espanhol, convertendo-o para o português novamente, criando um efeito interessante “, contou Cícero.


Os acessos são medidos por meio de um programa de estatísticas e as citações dos textos são medidas através de um algoritmo que roda na internet, fazendo buscas nos sites mais acessados (Google, Yahoo, Altavista, Hotbot, Lycos) de pedaços dos textos gerados.

Entre as revistas “científicas e acadêmicas” editadas por Cícero no “assina”, destacam-se a “Plato on-line: Nothing, Science and Technology” e a “Semiologie Sémiotique - magasin scientifique” que são as mais acessadas, provavelmente porque seus nomes têm uma “origem”...

“Plato” publica somente textos gerados por sistemas e algoritmos computacionais e não aceita contribuições pessoais, a não ser que o “autor” (sujeito) permita que Cícero aplique sobre seus textos os algoritmos de escritura criados por ele, alterando e modificando o texto totalmente.

Já a “Semiologie Sémiotique” é uma publicação-provocação no seu próprio título, pois semiologia e semiótica constituem campos disciplinares tão próximos como internet e fogão a lenha, mas, espantosamente, recebe textos de colaboradores prontos a publicar seus rigorosos textos em uma publicação chancelada pela estampa do ISSN.

Outro dado interessante do projeto é a relação que os leitores mantém com o editor das revistas científicas, corroborando a hipótese de que a relação nome/assinatura/instituição se sobrepõe à própria noção de autoria e formulação de critérios de legibilidade.

Elucidadora, nesse sentido, é a correspondência eletrônica de Cícero, o “editor”, com as pessoas que enviam artigos e pedem informações sobre o periódico. Ele responde escrevendo em português e, depois, convertendo para o inglês, usando o mesmo método que utiliza na produção dos tais artigos científicos.

Pasme. Cícero se comunica assim com cerca de dez pessoas, todas relacionadas ao meio acadêmico e científico, sem receber qualquer tipo de reclamação pelo nonsense de suas respostas.”


Disponível na integra em:
http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2491,1.shl
http://www.alb.com.br/anais14/Sem06/C06015.doc


(Giselle Beiguelman é professora do curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Autora de "A República de Hemingway" (Perspectiva), entre outros. Desde 1998 tem um estúdio de criação digital (desvirtual - www.desvirtual.com) onde são desenvolvidos seus projetos, como "O Livro Depois do Livro", "Content=No Cache" e "Wopart". É editora da seção "Novo Mundo", de Trópico.)

Arte digital explica... o Twitter!

Twitter. Você ainda não sabe do que se trata?

Não se desespere! Nossos bravos artistas digitais trataram de cuidar disso e prepararam um vídeo explicativo bastante divertido para explicar de uma vez por todas o que é esse fenômeno chamado Twitter.



Gostou? Comente! Não gostou? Beleza, comenta também!

Direitos Autorais - até mesmo nos Blogs!

Assunto meio OFF, mas válido.

Pois é! Hoje em dia até mesmo os blogs sofrem com o pesadelo da violação dos direitos autorais: é o famoso plágio.

Foi pensando nisso que o Blogger desenvolveu uma nova ferramenta para denúncia de casos de violação dos direitos autorais. Trata-se de um formulário online, que pode ser encontrado aqui.

Além dos casos de plágio de conteúdo, entram nessa questão os casos de divulgação de materiais protegidos pelos direitos autorais, como imagens, músicas, vídeos, jogos, programas, entre outros.

Fonte: Usuário Compulsivo

X-Men Origens: Wolverine

Há pouco tempo ocorreu o vazamento do filme X-Men Origens: Wolverine na Internet, um mês antes de ser lançado nos cinemas. Segundo o deputado Howard Berman – presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, e ativo na luta contra a pirataria – a cópia inacabada do filme possivelmente já foi copiada centenas de milhares de vezes.


Trailer do filme

Os defensores da luta contra a pirataria afirmam que essa prática traz sério prejuízos a economia com a perda de empregos e diminuição de investimentos na área cinematográfica. Uma pesquisa realizada pela Media By Numbers indica que a presença de pessoas nos cinemas – do Canadá e dos EUA - aumentou 13%, mesmo com um aumento de 15% no ingresso só este ano. Mas do outro lado temos uma queda de 32% nas remessas de DVDs desses países.

Esse fato indica que podemos conquistar e utilizar novas formas de relacionamentos com o ciberespaço, mas revela a fragilidade das antigas leis que precisam se remodelar a essa nova era. Para maiores informações sobre direitos autorais clique aqui.

Divulgação artística no ciberespaço


O YouTube, site de vídeos que pertence ao Google, e a Universal, maior gravadora do mundo, anunciaram que lançarão em conjunto um site de vídeos musicais, à medida que as empresas tentam aumentar as receitas a partir da grande audiência do YouTube.

O novo site se chamará Vevo. Os planos para o Vevo se somam à renovação e a extensão de acordos de diretos do YouTube para lançar conteúdos em vídeo de artistas contratados da Universal, como U2, 50 Cent e Kanye West.

Fonte: Terra Tecnologia

A notícia acima reforça a idéia de como o ciberespaço é um espaço amplamente utilizado para a divulgação artística. Tomemos como exemplo a música.

Hoje em dia, cresce cada vez mais o número de artistas, bandas, grupos e empresas relacionados à música que buscam divulgar seus trabalhos na web. Além disso, essa divulgação se alia a diversas estratégias de marketing e publicidade, que se mostraram novas fontes de negócios e lucros para aqueles que se utilizam destes artifícios.

Podemos destacar também como exemplos da divulgação musical no ciberespaço as diversas páginas oficiais de bandas e artistas na rede social MySpace, em que são divulgados trabalhos, opiniões, atividades, além de haver todo o contato entre fãs e artistas.

No Brasil, existe já há algum tempo um site responsável pela divulgação de artistas da música de todo o país: trata-se da TramaVirtual. Todos podem criar seu espaço e divulgar seu trabalho livremente.

Algumas bandas nascem e se desenvolvem exclusivamente na internet, e ainda assim conquistam enorme sucesso. Outros nascem no mundo virtual e acabam ganhando fama também no mundo real, como o caso recente da cantora Mallu Magalhães - do MySpace Brasil para os clipes na TV e o Domingão do Faustão. Há ainda casos de bandas renomadas lançando seus trabalhos online, abdicando até mesmo da receita com a venda de discos.

O ciberespaço, além de produzir arte, mostra-se um poderoso potencializador das manifestações artísticas, virtuais ou não.

Obras de arte digitalizadas

Para você que já possui o Google Earth instalado, vai uma dica de arte: um projeto financiado pelo Google reproduz 14 grandes obras de grandes pintores, onde cada obra apresenta uma resolução de 14.000 megapixels permitindo ao usuário uma análise minuciosa de cada detalhe, ao lado temos uma das obras digitalizada no Google Earth. Para localizá-la no programa basta digitar Museo del Prado na guia Voar para.

Esse conjunto de imagens digitalizadas torna-se um laço importante de aprendizagem, mas - como alerta Pierre Lévy em seu livro - é um erro pensarmos que o virtual substituirá o real, já que o correto seria pensar o modelo virtual apenas como uma extensão publicitária do real. Esses novos caminhos que emergem devido à cibercultura geram excelentes oportunidades para o desenvolvimento humano. O processo de digitalização e navegação dos quadros demorou ao todo 7 meses para ser finalizado, totalizando 8.200 fotografias tiradas para atender a qualidade do projeto. O resultado sem dúvida é impressionante, confira a produção no vídeo abaixo!

Museo del Prado no Google Earth

Concurso Orquestra Virtual

Nesse concurso vemos um nítido conceito de Pierre Lévy: o de engenheiro dos mundos, que por definição é o que arquiteta os espaços coletivos do conhecimento estruturando a interação das pessoas com o universo dos dados.

A idéia desse projeto, idealizado pelo YouTube, é criar uma orquestra virtual onde cada músico - e potencial explorador desse mundo – interpreta uma determinada composição famosa com o seu instrumento, e a envia para compor uma obra maior de caráter global.


Orquestra Sinfônica do Youtube

Essa seleção começou no ano passado e os melhores "músicos exploradores" farão um concerto nesse mês no Carnegie Hall, Nova York.

Esta é uma iniciativa típica da cibercultura, pois temos um mundo online que não está acabado, mas sendo construído e tomando sentido através de seus músicos exploradores, tornando-se um laço importante para a diversão dos mesmos.

Gostou? Acesse o link YouTube Symphony Orchestra.

Literatura digital: Para entender a internet

Literatura é arte? E literatura online, é arte digital?

Um grupo de pessoas que participam ativamente da web resolveu se juntar e manifestar a arte da literatura através do ambiente virtual: desenvolveu um livro digital chamado "Para entender a internet".



Este "beta-livro" reúne textos originais de ativistas, acadêmicos e profissionais que estão ajudando a inventar/moldar a cultura da Web no Brasil. É uma experiência de produção de conteúdo educativo usando a Rede que começou na Campus Party em janeiro de 2009. É também um projeto colaborativo publicado com licença CC e aberto a interferências. E está melhorando graças a eles/as.



Um dos trechos que podemos destacar, é o trecho escrito por Renato Targa que fala sobre "Fotografia Digital". E este trecho você confere aqui.

Pixel Art

O que é Pixel Art?

Pixel art é uma forma de arte digital na qual as imagens são editadas a nível de pixels, isto é: é criada desenhando-se individualmente cada pixel que a compõe. Isto é feito utilizando-se programas de edição de imagens raster, como o Photoshop e até mesmo o Paint.


Dá pra acreditar que a imagem acima foi feita ponto a ponto, quer dizer, pixel a pixel? Pois é, foi! E segundo seu autor, foram necessárias 40 horas de trabalho, e apenas 6 cores diferentes foram utilizadas.

O resultado impressiona, não?

Veja mais exemplos de Pixel Art: Google - deviantART